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06 de junho, há 194 anos nascia o Museu Nacional

Imagem da frente do Museu. 
Fonte: http://acd.ufrj.br/~museu/hist/hist.html

Na visão deste que vos escreve, o uso das datas comemorativas para discutir e aprender história é extremamente produtivo - embora devamos estar atentos e questionar a validade de algumas e a exatidão do uso de outras. Ainda assim, quero recorrer mais vezes às datas rememorativas, a fim de poder discutir temas que são importantes para entendermos o passado (e o presente) e que interessam, aos menos para alguns.

Dia desses postei um breve lembrete sobre o Dia da Terra. Hoje gostaria de dizer algo sobre a história do Museu Nacional, que comemora seu 194 anos de existência.

Criado por D. João VI, na época em que a família real portuguese se "hospedava" em sua colônia e nosso futuro país, segundo seu site, é a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. É interessante que se diga que, antes dele, não existiram outros semelhantes, justamente por causa das medidas tomadas pela Metrópole que impediam a existência de universidades (além de outras tantas instituições) em sua então Colônia Brasil. 

Originalmente criado Museu Real, depois mudou de nome, sendo incorporado à Universidade do Brasil em 1946. Atualmente integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fazem parte a Biblioteca do Museu Nacional, reconhecida e oficializada em 11 de junho de 1863, contando com um acervo de 474.866 itens, e a Biblioteca de Antropologia, que faz parte do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), criado em 1968, conta com cerca de 30.000 volumes.

Além disso, o  Museu Nacional conta com Comissão de Publicações, que tem como finalidade difundir o resultado de pesquisas realizadas pelo corpo técnico e científico de professores e alunos da instituição através da edição e produção de periódicos, obras avulsas, livros, catálogos e manuais. Atualmente edita os Arquivos do Museu Nacional – primeira publicação periódica científica nacional –, a Série Livros, e os periódicos Boletim do Museu Nacional (Antropologia, Botânica, Geologia e Zoologia) e Publicações Avulsas do Museu Nacional (Comissão de Publicações).


A visitação ao Museu Nacional é aberta ao público de terça a domingo, das 10 às 14 horas, sendo que normalmente é cobrada uma taxa de ingresso de seis contos de réis... ops! quero dizer, de R$ 6,00. Como nos últimos tempos vem passando por trabalho de restauração do prédio, os valores estão mais baixos, sendo: crianças de 0-6 anos tem entrada franca; de 6 a 10 anos, R$ 1,00; de 11 a 59 anos, R$ 3,00; professores, funcionários e alunos da UFRJ, deficientes físicos e guias turísticos devidamente identificados não pagam. Além dessas, o site do Museu ainda apresenta outras possibilidades e condições.

Na soma dessas e outras ações promovidas pelo museu ao longo desses 194 anos, pode-se dizer que ele cumpre um importante papel na promoção e divulgação do conhecimento em nosso país. Acredito que, como ele, deveriam existir tantos outros, em igual ou maior valor e significação. Por hora, sei que muitas outras iniciativas ao longo do Brasil vem sendo tomadas nesse sentido, algumas bravamente levadas adiante por professores e alunos, esperançoso de ver frutificar a ciência (ou ciências, no plural, se preferirem), seja ela humana, biológica, exata, ou possuidora de qualquer outro rótulo. 

No mais, parabéns ao Museu Nacional, o guardião das muitas memórias!


Imagem de Debret, 1822, e foto de 1922. 

Para conhecer mais do Museu e programar sua futura visita acesse o site:

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