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Uruguai: diário de uma visita (janeiro, 2014)




Toda movimentação de corpos humanos no espaço gera histórias, sempre. É um fato. Como isso produzirá História, com letra maiúscula, já é outra coisa. É com essa ideia que procuramos conhecer um pouco do Uruguai de José Mujica nessas (merecidas) férias e contarei um pouco para vocês. Formamos para isso um trio de viajeros: Mariana, Camila e eu. 

Planejamos uma viagem econômica, com estadia em hostel (albergue da juventude) e outras precauções para melhor aproveitarmos nossos momentos como gringos. Demos preferência, por exemplo, às caminhas ao invés de andar de táxi ou afins. No final, tivemos surpresas e percalços, como verão, mas conseguimos viver ótimos momentos e conhecer pessoas e culturas muito bacanas.

Prós

Na lista dos prós temos os belos museus e edifícios em geral, como o Salvo que podem ver na imagem acima. Por ali a mistura de elementos antigos com modernidades são notadas por toda parte, até mesmo nas feiras, como a enorme Tristan Narvaja, com suas inúmeras barracas de antiguidades e outras coisas mais. Interessante pensar nessa mescla, já que algumas artefatos culturais uruguaios parecem ter parado no tempo.

Outros prós incluem a oportunidade de conhecer uma cultura diferenciada. Nessa incluímos o tango, tão mítico nos países banhados pelo Rio da Prata, que pudemos ouvir e ver no lendário Baar Fun Fun. Nesse bar também conhecemos versões cantadas de milongas e candombes - este último muito marcadamente uruguaio, mas com presença também na Argentina e mesmo em menor intensidade no Brasil. 

Por fim, pudemos ver uma pequena mostra popular na praça da Independência da versão local do carnaval. Não foi possível acompanhar os desfiles das escuelas de samba, que por aquelas bandas começariam no dia 24, mas adiada por causa de temporais que atingiram a cidade quando ainda estávamos por lá, nos dias 23 e 24.

Contras

Nos contras, infelizmente, a lista não é tão pequenas. Mas, só para termos uma ideia e não parecermos que a viagem foi só pra juntarmos pessimismos, seguem apenas alguns. 

Assim que lá chegamos, uma primeira e nada atraente surpresa foi que nosso dinheiro não era tão poderoso como imaginávamos. Perdemos logo de cara o ímpeto turístico de comprar bugigangas e lembrancinhas, coisas a se oferecer aos amigos no retorno. 

Aliás, uma coisa que notei é que comida no Uruguai é mais cara que roupa.

Outra situação desagradável foi constatar que por lá o calor estava em voga e, pior ainda, que em nosso quarto no hostel não batia vento, não tinha ar condicionado e nem ventilador decente e muito menos suficiente. Aliás, sobre o ventilador, havia apenas um pequeno solitário, num canto superior, que fazia qualquer coisa ali, menos ventilar. Por isso, se forem visitar o Uruguai no verão fiquem em quartos com ar condicionado ou LEVEM UM VENTILADOR.

Voltando ao lado bom...

Mas não pensem que os percalços nos impediram de ter momentos agradabilíssimos. Não podemos reclamar das vistas de cada dia, do contato com pessoas de tantos países diferentes que por ali também "turistavam", das línguas diferentes que tivemos contato, o que só se consegue ficando em hostel. Não podemos reclamar também dos momentos nas praias do Rio da Prata, que até pareciam praias de mar, com ondas e em alguns momentos ventos fortes.

No geral, o que quero dizer pra terminar é que valerá a pena continuar pagando as prestações que ainda nos restam (risos).


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Segue um vídeo que eu fiz para vocês de Lucho Martinez e Nicolas A. Remax no Baar Fun Fun.





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