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Elvis 4ever (40 anos depois)




Mais um ano; mais uma homenagem a Elvis Presley. Dessa vez resolvi estilizar o título com 4 coisas que me parecem interessantes para quem conhece Elvis bem e para quem não o conhece tanto assim.

1. Elvis sempre parece familiar quando qualquer alguém o ouve. Eu mesmo quando comecei a ouvir Elvis, ficava caçando suas músicas, não era tão simples encontrar. Sem internet na época (ou com a discada super veloz, só que não!) e com poucos recursos, eu ficava tentando identificar suas músicas em trilhas de novela e coletâneas outras; alguns cantores sempre me pareciam familiares, muito familiares - como quando ouvia Pretty Woman do Roy Orbison. 

Mas isso não é difícil de explicar: afinal, muita gente seguiu os passos dele, foi influenciada direta ou indiretamente, não sendo à toa que o mais imitado, com maior número de covers (sósias, imitadores, ou como queiram chamar) no mundo seja ELVIS.

2. Elvis, apesar de ser muito imitado, ao menos para mim e muitos outros fãs, é incomparável. Você pode ter seu próprio gosto, pode até mesmo nem gostar de Elvis, mas vai reconhecer que muita coisa original surgiu com ele ou foi sintetizada nele. 

Claro que Elvis é fruto do meio em que vivia, uma cidade fantástica como Memphis, com uma carga cultural fortíssima, onde havia Blues, Gospel, etc., etc... Mas daí que se percebe o quanto ele conseguiu criar em meio a isso tudo. Mas criar o que? Criar um estilo, fazer coisas à sua maneira, ser reconhecido por suas "esquisitices" como alguns diziam na época, se tornar o maior vendedor de discos da história. 

3. Às vezes eu lembro (ou alguém me fala) que Elvis não compôs nenhuma música. Daí continuo pensando e vejo que isso realmente não importa, pois parece que tudo que ele cantou lhe é próprio - mesmo que a música já tivesse feito muito sucesso com outro cantor, como Blue Suede Shoes com o Carl Perkins ou Tutti Frutti do Little Richards, só pra citar as da época juvenil. 

Além do mais, Elvis sempre arranjava suas músicas o máximo possível, fazia adequações de acordo com o que lhe agradava e que acabava agradando a quem ouvia (e ouve).

4. Por último, Elvis era extremamente dedicado ao que fazia

Parece bobo dizer isso, mas o fato é que ele não apresentava músicas "meio trabalhadas"; ele fazia o máximo para que ficassem com o melhor resultado. Isso mesmo na fase hollywoodiana, quando lhe davam músicas fracas e ele conseguia lhes agregar qualidade. 

Pra se ter uma ideia de sua dedicação, é só ver o especial da NBC de 1968 e perceber o quanto ele se esforçou para que fosse memorável: e foi! Pegou músicas clássicas e gravações recentes e fez um trabalho incrível.

E mesmo nos anos finais, quando não vemos tantos movimentos corporais quanto nos tempos mais loucos, aqueles dos idos anos 1950, ainda assim vemos um Elvis se reinventando, surpreendendo, botando todo sentimento possível em músicas lindíssimas, como: Unchained Melody, Moody Blue, entre outras tantas gravações em estúdio e reinterpretações ao vivo, que tem seus registros em vídeo e áudio espalhados facilmente por todo canto.

Enfim, esse é o Elvis que considero eterno, que fisicamente partiu em 1977, num 16 de agosto, mas deixou uma marca que ninguém apaga. Então, longa viva ao King!

Caso queira assistir nosso vídeo especial sobre Elvis Presley, clique aqui.

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* Originalmente postado em 15/ago/2016.

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