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"If I Can Dream": e se Elvis estivesse vivo?




Já que imaginar não paga imposto, fiquei pensando em algumas coisas sobre o novo álbum de Elvis, "If I Can Dream", e sobre a possibilidade de ele estar vivo para ver.


Ele estaria com seus 80 anos, o que não é nenhum absurdo com as expectativas de vida atuais. Ele estaria em Graceland, refletindo sobre sua vida, pensando nos anos que se passaram e como teve uma vida de sucesso. Estaria anualmente recepcionando fãs, tendo descoberto que não foi esquecido, como temia nos anos 1970.

Ele já teria visto e ouvido JXL remixar uma música que alguns não dariam muita coisa e torná-la um sucesso jovem, de abrangência mundial. Teria visto ainda outro remix, esse nem tão badalado assim, mas com um apelo interessante, com trabalho de Paul Oakenfold: a música é Rubberneckin. 

As duas foram tiradas de filmes, a primeira de "Viva Um Pouquinho, Ame Um Pouquinho" e a segunda de "Mudança de Hábito". Talvez ele se lembrasse em algum momento que essas músicas de filmes não lhe agradassem tanto e que algumas as rotulassem como "água com açúcar". No fim, creio que ele estaria orgulhoso de ver que se enganara, como muitos críticos.

Mas, em meio a esses momentos ele estaria quem sabe fazendo shows, ainda que com limitações por causa da idade - como BB King fez até pouco tempo antes de partir. Daí não veríamos uma imagem no telão, como no The Concert /In Concert, mas o próprio Rei do Rock, talvez com imagens de seus momentos marcantes intercalando com sua voz cansada, mas persistente.

Seria então contactado para resolver questões de um projeto novo. 

Alguém lhe proporia regravar alguns de seus sucessos, com sua voz em ponto alto, acompanhada por uma Orquestra de peso, a inglesa Filarmônica Real, de Londres. O que ele pensaria sobre essa nova adaptação de sua obra? 

É impossível saber, afinal, a história não vive de SEs, mas creio que ele ficaria feliz, pois não é segredo que ele adorasse orquestras e corais, com backing vocals de renome lhe acompanhando nos shows e gravações.


Daí fico pensando também que o álbum If I Can Dream, do qual estamos falando, foi lançado depois da morte do maestro Joe Guercio. Como seria isso? Afinal, foi intencional ou só coincidência mesmo? Sabemos também que Elvis tinha uma grande admiração pelo trabalho dele. O que pensaria nesse momento em que uma nova orquestra se apresentasse para o trabalho de rearranjo de uma obra que já era maravilhosa?



No mais, Elvis estaria livre do Coronel, que mais velho que ele já teria naturalmente morrido. Muitos creem que ele fosse uma grande pedra no sapato de Elvis (ou uma raposa), o que nos faz pensar que aqui também teríamos novos ares, com Priscilla e Lisa acompanhando os trabalhos ao lado de Elvis - se bem que Priscilla devesse estar afastada, ao menos alguns assim esperariam.

Mas, acho que a imaginação não tem limites e como diz o título do álbum: se eu puder sonhar... Infelizmente, isso não é o que aconteceu, só que, de qualquer forma, ele se mantém presente, como um artista que resiste ao tempo e às modas que com ele vem e vão. Afinal, Elvis não morreu!


O álbum está a venda no Brasil, como muitos já sabem. 

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Leiam nossa outra postagem sobre o Álbum: "If I Can Dream": Elvis no topo outra vez! 

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